Adotar: Um ato de amor!

Ta chegando o Dia das Mães, uma data tão especial e fiquei pensando, muitas mulheres ainda não são mamães assim como eu por opção, porque acham que ainda não é a hora, mas ai também pensei nas mulheres que não tem filhos porque não podem, pois infelizmente papai do céu não permitiu que tivessem, pelo menos não da "barriga" mas talvez seja a oportunidade de gerar um filho no coração, que vai muito além de somente gerar, pois ele nasce no coração. Adotar no entanto é algo que muitas pessoas falam, mas no fundo, no fundo tem aquele preconceito, vejo isso até mesmo nas pessoas mais próximas, eu por exemplo desde criança conheço uma hoje Senhora, que há anos atrás engravidava, mas logo perdia seu bebê, e assim foram várias gravidezes, até que ela desistiu, ela sempre dizia: Agora não quero mais filho não, já acostumei! Mas os anos passaram, e hoje ela é uma mulher depressiva, sozinha, a vejo e confesso que tenho pena, mas pense comigo, será que na cabeça dela ela nunca pensou em adotar uma criança? um bebê, ou uma criança já um pouco maior, enfim, penso que na verdade sempre existiu um preconceito, pois nada a impedia de adotar, tinha uma boa vida, casa, carro, enfim... tinha condições suficientes para isso. Daí, hoje que sou uma mulher, e um dia serei mãe, imagino como deve ser difícil querer ser mãe e não poder, mas existe uma 2º alternativa, pois infelizmente alguém nesse mundo teve a benção de ser mãe e não quis, optou por fazer o mal e abandonar essa indefesa criança que nada tinha a ver com seus problemas, e ai tem eu ou você ai cheia de amor, carinho e cuidado para oferecer a essa criança que só quer uma mãe e um pai. 

   Penso que adotar não é algo simples, sei que existem muitas burocracias para isso, mas acho que a maior burocracia, muitas vezes é dentro de nós mesmos, pois enquanto pensamos e repensamos a respeito e criamos um monstro sobre o que as pessoas vão pensar? ou, o que vou dizer a ele quando crescer? que é adotado? Sim, e porque não, talvez ele te ame ainda mais, por saber que você o escolheu para ser seu filho.

    Bom, eu não sou mãe ainda, mas sei que não deve ter nada melhor que ouvir seu filho dizer: Mamãe eu te amo! Acho que não existe nada mais sincero nesse mundo que uma criança dizendo isso, pois com certeza é real! Então nessa semana de Dia das mães queria deixar essa mensagem para você que não é mãe porque não pode, você pode sim, é só tomar uma iniciativa e adotar seu filho. E se tem dúvidas em como fazer isso segue um link com os passos para adotar. http://lista10.org/uteis/10-passos-para-adotar-uma-crianca/

Encontrei um lindo poema que diz tudo sobre o amor que nasce de uma mãe para um filho adotivo!

Mãe do Coração

Esta criança esteve escondida no teu pensamento,
noite após noite, por anos a fio,
guardada na tua retina sem que nunca a tivesses visto.
Esta criança bendita, que foi escolhida por Deus e por ti,
para compartilhar de tua vida, nunca sofrerá,
ficará triste ou chorará por desamor ou abandono,
pois existe alguém especial, um anjo,
que o destino colocou em seu caminho
para lhe suprir as carências, lhe amar, dar carinho.
Ela foi abençoada.
Não foi gerada por ti,
não foi esperada por nove meses,
não veio de dentro de tuas entranhas,
mas veio de algo muito maior:
um amor enorme que tinhas para compartilhar
com ela e com o mundo.
Não o adotaste simplesmente; ele é teu filho –
filho do imenso carinho que tens para dar,
da tua capacidade de doação,
da abnegação,
do desejo sofrido e ao mesmo tempo esperançoso que tiveste
de um dia cuidar e de ouvir alguém
te chamando de “mãe”.
Será filho de noites em claro,
de preocupações,
de alegrias,
de dias de chuva,
de dias de sol.
Será filho de tristezas,
de sonhos,
de esperanças
e de dedicação,
pois tens por ele o mesmo carinho que terias
por um filho do teu sangue.
Esta criança veio de onde quer que seja,
predestinada para ti.
Apenas nasceu de outra mãe,
pois nada acontece por acaso,
mas o destino dela eram os teus braços e teu desvelo.
Ela foi gerada dentro do teu coração
porque, provavelmente, merecia uma mãe tão especial quanto tu!

by Maria Eugênia - Doce Deleite